sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Espírito Santo: Pit bull arranca parte do órgão genital do dono


Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2007 | 13:59Hs

Redação


Eliana Gorritti
Direto de Vitória

Um casal foi atacado por um cachorro da raça pit bull em Guarapari, na região da Grande Vitória (ES), na noite de quinta-feira. O pescador Marcelo Freire Leandro, 28 anos, teve parte do órgão genital arrancado. Já a mulher dele, a manicure Marinalva Camargo de Oliveira, 37 anos, sofreu ferimentos no braço, no peito e no rosto.

Marinalva contou que o marido teve um ataque epilético. Ela então tentou socorrer Marcelo, mas Kripton, o cachorro de 3 anos, avançou sobre os dois.

Depois de ferir Marcelo, o animal ainda perseguiu o pescador pelas ruas do bairro. O pit bull só parou porque um policial militar, que passava em uma viatura no momento do ataque, disparou um tiro em direção ao chão. O disparo assustou o cachorro, que acabou sendo cercado pelos policiais. O animal foi deixado no quintal da família.

Marinalva contou que acredita que o ataque epilético do marido tenha deixado o cachorro nervoso. O animal está com a família há apenas 3 meses. Ela garantiu que o pit bull sempre foi dócil.

O casal foi levado para o Pronto Atendimento de Guarapari. A mulher passa bem. O homem, com ferimentos graves, foi transferido para o hospital Nossa Senhora da Conceição, em Guarapari. Marcelo está em observação.

Redação Terra

Fonte:

http://www.fmpan.com.br/


Aceese também:

http://resenhadehoje.blogspot.com/

http://sumidourodedinheiro.blogspot.com/



quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Serra prevê investir R$ 41,5 bi até 2010

da Folha Online

O governo de José Serra (PSDB) pretende investir R$ 41,5 bilhões de 2007 até 2010, segundo reportagem da Folha (íntegra do texto exclusiva para assinantes do jornal ou do UOL) desta quarta-feira. O montante é 72% superior ao que foi investido no Estado de São Paulo nos quatro anos anteriores (R$ 24,1 bilhões).

Os recursos serão aplicados em saúde, educação, transportes (Rodoanel, metrô, trens), habitação, saneamento, construção de presídios e equipamentos para as polícias civil e militar.

O secretário da Fazenda paulista, Mauro Ricardo Machado Costa, atribuiu a expansão dos investimentos --na comparação com a gestão Alckmin-Lembo-- às ações para reduzir despesas e ao aumento de receitas.

Os R$ 41,5 bilhões que o governo paulista pretende investir equivalem a 61% dos investimentos novos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) até 2010, da ordem de R$ 67,8 bilhões.

Ao fazer um balanço de quase um ano de governo, Costa disse que foi um período de ajuste. Entre as iniciativas, citou a redução de cargos comissionados e a renegociação de contratos, como na área de transporte --em relação ao Rodoanel, ao Metrô e à aquisição de trens.

Quanto a tributos, Costa destacou a redução do ICMS para o setor petroquímico e da carga tributária individual. Em outubro deste ano, passou a vigorar a medida que estabelece a devolução de parte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) embutido nos preços dos produtos aos consumidores que fizerem compras em estabelecimentos comerciais situados no Estado de São Paulo.

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u354152.shtml

Minas Gerais:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354243.shtml

São Paulo: José Serra defende CPMF integral para a saúde

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354102.shtml

domingo, 9 de dezembro de 2007

Minass Gerais: Tremor em Itacarambi, no Norte do Estado, é um dos 15 maiores do País, indica UnB

09/12/2007 - 17h15

Brasília - Um tremor de terra estimado em 4,9 pontos na escala Richter atingiu na madrugada de hoje o município de Itacarambi, no Norte de Minas Gerais, derrubando casas e matando uma criança. O abalo, registrado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), está entre os 15 maiores tremores brasileiros, segundo o diretor do observatório, professor Lucas Vieira Barros.

O tremor ocorreu logo depois da meia-noite de sábado, com epicentro próximo à cidade de Caraíbas, distrito de Itacarambi. Segundo Barros, a terra naquela região já vinha tremendo desde maio deste ano. Em outubro, uma equipe do observatório esteve duas vezes no local e instalou uma rede sismográfica com seis estações, que permitiram localizar os tremores.

O professor explicou que "sismos rasos", como o de Itacarambi, podem produzir vibrações dos terrenos em regiões próximas. "Como Caraíbas está pertinho de lá, as casas caíram em função disso", afirmou. Ele avalia que a queda das casas pode ter ocorrido também pela qualidade das construções, já que é uma das regiões mais pobres do Estado.

O maior tremor já registrado no Brasil, de acordo com Barros, foi de 6,2 pontos na escala Richter e ocorreu em 1955, no norte do Mato Grosso. "Mas esta (em Itacarambi) foi a primeira vez, que eu saiba, em que houve uma morte direta causada por um terremoto no Brasil", afirmou. Barros e sua equipe partiram hoje para o norte de Minas para coletar os dados registrados pelas estações e fazer uma análise mais detalhada da intensidade e profundidade do tremor.

Gerusa Marques



http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2007/12/09/ult4469u15214.jhtm

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Grupo dos emergentes

03/12/2007

Agência FAPESP – Bric é um conceito proposto em 2003 pelo economista norte-americano Jim O’Neill, chefe de pesquisa econômica global do Goldman Sachs, ao reunir em um grupo Brasil, Rússia, Índia e China, países considerados com potencial para se tornar potências econômicas e superar até mesmo os mais ricos do mundo.

Conhecer como se estruturam e funcionam os sistemas inovativos nos Brics, avaliando como a inovação afeta o desempenho socioeconômico desses países, é um dos objetivos do Projeto Brics – Estudo Comparativo dos Sistemas de Inovação no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que foi discutido em seminário no Rio de Janeiro, na semana passada.

Realizado no âmbito internacional da rede de pesquisa Globelics, o projeto é coordenado no Brasil pela Rede de Pesquisa em Sistemas e Arranjos Produtivos e Inovativos Locais (RedeSist).

“O Projeto Brics diz respeito a países com alta capacidade científica e tecnológica, mas que têm também altas taxas de pobreza e desigualdade”, destacou o chileno Gustavo Crespi, do Centro de Pesquisa em Desenvolvimento Internacional (IRDC).

Comparar os sistemas nacionais de inovação, analisando suas perspectivas, e promover o intercâmbio de experiências e instrumentos de políticas para inovação e sistemas de inovação entre os países do grupo são outras propostas do projeto.

“O projeto também visa a conhecer como se estruturam e funcionam os sistemas de inovação nos Brics, avaliando como a inovação afeta o desempenho socioeconômico desses países”, explicou José Cassiolato, coordenador da RedeSist e professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O projeto também inclui o estudo de um quinto integrante no grupo original: a África do Sul. Segundo os especialistas presentes no seminário, a taxa de crescimento de 5% ao ano não foi o elemento determinante para a inclusão do país. O destaque foi a superação das dificuldades resultantes do período de apartheid para incluir políticas de fomento às especificidades locais em sua agenda política.

“Os sistemas provinciais tiveram sua importância percebida nos últimos anos e, atualmente, as políticas da África do Sul estão preocupadas com o seu desenvolvimento, uma vez que o desenvolvimento das províncias é o desenvolvimento do país como um todo”, destacou Rasigan Maharajh, coordenador do Projeto Brics na África do Sul.


Gigantes asiáticos

Para K. J. Joseph, do Centro para Estudos de Desenvolvimento da Índia, o desenvolvimento indiano pode ser relacionado ao investimento maciço em ensino e pesquisa promovido no país desde a década de 1970. “Com auxílio das redes de pesquisa recém-instaladas, a tecnologia estrangeira se aliou às tecnologias tradicionais”, explicou.

“Com o aumento nos investimentos em ciência e tecnologia, pesquisadores que saíram da Índia para conseguir emprego estão voltando”, disse o coordenador do Projeto Brics no país.

Por outro lado, segundo Joseph, a competitividade da economia indiana trouxe também malefícios para a região. Exemplos são o crescimento das desigualdades inter e intra-regionais e a crise no setor agrário.

Na avaliação sobre a China, apresentada por Liu Xielin, da Academia Chinesa de Ciências, foram ressaltadas as peculiaridades do país, que apenas recentemente passou a permitir a entrada do capital estrangeiro. “A entrada do capital estrangeiro não era vista com bons olhos pelo país, o que mudou desde a década de 1980”, disse.

Xielin destaca que mais de um terço de todo o capital da China já é estrangeiro. “Em termos de emprego, vemos que o investimento direto estrangeiro tem um papel muito importante. Além disso, mais de 88% da exportação dos produtos tecnológicos chineses é feita por intermédio dele”, apontou.

“A China incorporou rapidamente elementos modernos ao seu modo de produção tradicional. Empresas multinacionais têm investido pesadamente para estabelecer centros de pesquisa e desenvolvimento, o que beneficia diretamente a população local”, disse

http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=8105

São Paulo: Fundação abrirá 'laboratório de florestas' em Itu

03/12/2007 - 18h29

Sorocaba, SP - A Fundação SOS Mata Atlântica produzirá 400 mil mudas de espécies nativas por ano no Centro de Experimentos Florestais, instalado em parceria com a Schincariol, em Itu, a 92 quilômetros de São Paulo. O local, uma antiga fazenda de café da empresa, com 540 hectares (5,4 milhões de metros quadrados), funcionará como uma espécie de laboratório para a recriação de florestas e matas que desapareceram no interior do Estado.

Com o apoio de universidades, serão desenvolvidas e testadas técnicas de restauração florestal. De acordo com o diretor de Captação de Recursos da fundação, Adauto Basílio, o lugar será uma base avançada de educação ambiental. O viveiro de mudas deve produzir 2 milhões de árvores nos próximos cinco anos.

Desse total, 700 mil serão destinados à recuperação de 386 hectares (3,9 milhões de m²) da propriedade rural. O restante, 1,3 milhão de mudas, irá para as áreas do entorno, num raio de 50 quilômetros, uma região outrora coberta pela mata atlântica e que perdeu quase toda a cobertura original.

"A região de Itu tem 6,7% da floresta original, sendo que a média do Brasil é de 6,9%", disse Basílio. Um dos efeitos do desmatamento, segundo ele, é a falta de água até para abastecimento. "A cidade enfrenta períodos de racionamento há cinco anos." O centro terá um banco de sementes com foco nas plantas mais raras, que escasseiam na região.

Os coletores serão treinados pelos pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), de Piracicaba (SP), que apóia o projeto. "Vamos atrás de árvores que já são mais vistas com freqüência para assegurar a biodiversidade." A Esalq vai colaborar também na formação de técnicos ambientais. O laboratório receberá estagiários de universidades e fará a capacitação de professores de escolas públicas e particulares nas disciplinas relacionadas com o meio ambiente. "Teremos até quatro professores de cada escola que aderir, e eles vão passar um mínimo de 20 horas conosco", disse o diretor de Captação de Recursos da Fundação SOS Mata Atlântica. Outras empresas, como a Bradesco Capitalização, apóiam a proposta.

José Maria Tomazela

Fonte: Notícias Uol

http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2007/12/03/ult4469u14845.jhtm